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Tom Maior

Carro alegórico com Padre Cícero dá problemas no desfile

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Juliana Diógenes

A Tom Maior, primeira escola de samba a entrar na avenida na noite desta sexta-feira, 24, no Anhembi, passou por um sufoco na entrada do primeiro carro alegórico. No Carnaval deste ano, a Tom Maior homenageia a cantora Elba Ramalho, que também desfilou.

Com o rosto do Padre Cícero, o veículo não fez a manobra correta para sair da concentração e precisou dar ré quatro vezes, o que atrasou a escola. Na tentativa de rsolver o problema, o carro ultrapassou a linha amarela, que limita o espaço do desfile.

A dificuldade mobilizou pelo menos 20 membros da escola. O público vibrou quando o problema foi resolvido, quase dez minutos depois. O tempo mínimo do desfile de cada escola é 55 minutos e o máximo, 65 minutos. A Tom Maior desfilou com fantasias que fazem referências à religiosidade e festas regionais, como o Maracatu. Nas roupas, predominam as cores da escola: amarelo, branco e vermelho.

O sambódromo paulistano trará de polêmicas novas a um desfile com autorização religiosa. A Tom Maior foi seguida pela Mocidade, que aproveitou para festejar seu jubileu de ouro. Na sequência, com aval da Igreja, a Unidos de Vila Maria falou de Nossa Senhora Aparecida. O Zimbábue, na África, foi tema do Tatuapé.

Sexta e penúltima a desfilar, a Tucuruvi falou de um tema que virou polêmica paulistana só após a escolha do enredo: o grafite. Os pets de Luisa Mell, tema da Águia, encerraram o primeiro dia.

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