O governo estuda reduzir o IPI de carros elétricos para incentivar o segmento que usa a energia limpa. A negociação em curso prevê queda da alíquota dos atuais 25% para 7%. A equipe econômica argumenta que não haverá impacto fiscal porque o volume de vendas desses modelos ainda é muito baixo e, portanto, não há arrecadação relevante com o segmento. A medida deve ser anunciada nos próximos dias e a Casa Civil avalia atualmente se será editada medida provisória ou decreto presidencial. Segundo o ministério, a iniciativa teve como um dos argumentos favoráveis o baixo impacto fiscal, já que foram comercializados menos de 2 mil unidades elétricas no ano passado. No governo, há estudos, inclusive, que mostram o contrário: o efeito na arrecadação pode ser até positivo no longo prazo com o desenvolvimento de um mercado praticamente inexplorado no Brasil