Lâmpadas certas
Casa bem iluminada no Natal fica mais bonita, mas…
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emUma lâmpada de má qualidade pode trazer sérios riscos à segurança do consumidor. Especialmente nesta época do ano é importante estar atento ao adquirir outro tipo de produto: a iluminação natalina, ou os famosos pisca-piscas.
Para apoiar o consumidor na hora da compra, a Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) reuniu algumas dicas básicas:
– Informações da embalagem
“É imprescindível que a embalagem traga todas as informações em português, como utilização do produto, especificações técnicas, como tensão a que se destinam em volt (V) e potência máxima do conjunto em watt (W), e cuidados necessários no uso do produto, o que é uma exigência do Inmetro, segundo a Portaria nº 335/2011 do órgão, assim como do Código de Defesa do Consumidor”, avalia Arthur Grellet, Diretor Técnico da Abilumi.
– Procure lojas especializadas
“Infelizmente, esse tipo de produto se caracteriza principalmente pela informalidade e irresponsabilidade de algumas empresas do setor, que muitas vezes atuam apenas nessa época específica do ano”, afirma Grellet.
– Preste atenção na embalagem
“Uma forma de o consumidor se proteger na hora de comprar esses produtos é checando os dados informados pelo importador/fabricante, como razão social, CNPJ, e o contato para atendimento ao cliente. Sem essas informações, o consumidor não vai poder reclamar de algum defeito ou desconformidade, o que é um péssimo sinal”, orienta Georges Blum, presidente-executivo da Abilumi.
– Busque marcas conhecidas
“As empresas associadas à Abilumi oferecem uma segurança a mais ao consumidor, pois seguem os padrões de qualidade exigidos pelo Inmetro”, conclui Arthur Grellet.
– Evite o mais barato
“Como em muitas situações do dia a dia, também neste caso o barato pode sair muito caro, pois adquirir um produto de iluminação seguindo apenas o critério do preço mais baixo pode significar levar para casa um produto fora das especificações de segurança, o que acarreta riscos ao consumidor”, completa Georges Blum.