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A delação

Casa do ‘mito’ cai com tijolos podres de Cid, Torres e Vasques

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José Seabra - Foto Lula Marques/ABr

O cerco ao presidente fujão está cada vez maior. O aperto deve aumentar nesta quinta, 10, com uma bastante provável definição de delação premiada de Silvinei Vasques. O ex-diretor-geral da PRF desembarcou por volta das 18 horas da quarta, 9, em Brasília, onde passou por audiência de custódia com o juiz auxiliar Rodrigo Pessoa. Advogados viajaram de Santa Catarina especialmente para acompanhar a prisão.

Na Penitenciária da Papuda, para onde vai após noite mal dormida na Superintendência Regional da Polícia Federal, Vasques sentirá o peso da pressão psicológica. Para não mofar, a expectativa é a de que fale tudo o que sabe – e a PF tem provas do que ele tem conhecimento. O que se buscará na delação premiada serão detalhes sobre reuniões que ocorreram a véspera da eleição do ano passado de Silvinei com Anderson Torres, então ministro da Justiça. Foi quando traçaram a estratégia de bloquear rodovias para evitar que eleitores de Lula chegassem às urnas. A ação mais ostensiva aconteceu no dia 30 de outubro, data do segundo turno.

O que mais se comenta é que quando virem as regalias oferecidas a Vasques com a sua delação, Mauro Cid e Anderson Torres não segurarão a peteca sozinhos. Consumada a revelação da bagunça que aconteceu nos bastidores do desgoverno bolsonarista, a casa não se sustentará nos tijolos podres. E cairá de vez.

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