O número de mortes por aids no Distrito Federal registrou queda por dois anos consecutivos. Segundo Boletim Epidemiológico de HIV/aids, divulgado nesta segunda (27) pela Secretaria de Saúde, foram registradas 128 mortes em 2014 – número que caiu para 114, em 2015, e para 112, em 2016.
De acordo com o gerente de Doenças Sexuais Transmissíveis da Secretaria de Saúde do DF, Sérgio D’Avila, houve um aumento na detecção do HIV, ou seja, as pessoas descobrem a presença do vírus de forma precoce, antes de ele atacar o sistema imunológico. “Isso é importante para o tratamento. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais oportuno é o tratamento e evita que a pessoa desenvolva aids”, disse.
Em 2017, a pasta registrou 269 resultados positivos para aids e 567 para HIV no DF. A taxa média de contágio é de mil pessoas por ano.
De acordo com o boletim, pessoas do gênero masculino são as que mais contraem a doença desde 2011. Também tem aumentado o número de casos de aids entre os mais jovens e entre os mais velhos. A maior parte dos novos casos da doença tem surgido nas faixas etárias de 15 a 24 anos e acima de 55 anos.
Para Sérgio D’Avila, isso significa que ainda há o desafio de desenvolver uma estratégia de comunicação e de prevenção efetiva.