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Cavaleiros do Apocalipse seguem disputa na OAB

Os Cavaleiros do Apocalipse estão desembarcando em Brasília onde serão ciceroneados por Athos, Porthus e Aramis, além do aprendiz d’Artgnan, para acompanharem – e possivelmente incendiarem -, os dias que antecedem a disputa pela cadeira de Délio Lins e Silva, ele mesmo candidato a ocupar o trono da OAB-DF por mais um triênio.

Personagens históricos (não necessariamente bíblicos) e outros folclóricos, serão alvos de chuvas e trovoadas. Uma síntese do que virá pela frente, e que se ouve em rodas de advogados de diferentes correntes, sugere que:

1) Guilherme Tell, a quem apelidaram Playobll em grupos de WhatsApp, irado por ter uma assessoria fracassada, disparará a flecha contra a cabeça da filha adotiva basca, mas o projétil ricocheteará na carapuça montada por produtores de maçãs catalães. Fruto do efeito bumerangue, ele enfim descobrirá que vinhos franceses são mais palatáveis do que as geleias espanholas. E a Rocha que tentaram implodir, continuará firme;

2) o ex-desembargador bolsonarista (agora mais distante do capitão), tentando incansavelmente ficar mais próximo de magistrado da verdade que lava tudo o que é sujo, passará, antes do dia 21, mesmo que seja levado debaixo de vara, em delegacia policial para explicar ameaças subliminares a jornalistas. Jornalistas, aliás, que o novo homem forte do Podemos leva na maior consideração;

3) a tatataraneta da adúltera que Jesus evitou fosse apedrejada (lembram-se da famosa frase ‘quem nunca pecou que atire a primeira pedra?) será intimada a esclarecer quem paga a quem, quanto e a título de quê;

4) por fim, o restinho da debandada do diminuto grupo de Alinne que preferiu seguir os passos em direção a Thaís. O que se diz é que o novo prato Traíra com Espinha, embora esteja fazendo muito sucesso, sairá do cardápio porque transporta a mãos sujas. Uns três ou quatro até aceitam continuar, desde que a adjunta do substituto do subalterno do zelador que comanda o elevador na ausência do ascensorista, deixe a chapa.

Por hoje é só. Para fechar, uma frase dita ao ouvido de Moro, logo após o discurso de estadista do ex-ministro, numa espécie de lançamento de pré-candidatura ao Planalto: o Brasil precisa ter mais água sanitária para tirar as manchas de algumas togas.

 

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