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Alívio na mesa

Ceasa volta a ter movimento com bancas cheias de mercadorias

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Autor/Imagem:
Amanda Martimon

A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) recebeu cerca de 70% das cargas de mercadorias nesta quinta-feira (31). Com isso, a tendência, segundo a entidade, é que os preços e o movimento nos galpões se normalizem.

A chegada de mais produtos se deve especialmente a uma melhoria no transporte de itens que são enviados de locais mais distantes do Distrito Federal — a mais de 200 quilômetros.

A caixa de 20 quilos de tomate, por exemplo, comercializada na Ceasa por R$ 120 a R$ 150 durante a greve nacional de caminhoneiros, custava de R$ 50 a R$ 60 na manhã de hoje.

A saca de 50 quilos de batata, que chegou a custar de R$ 200 a R$ 250, foi vendida por R$ 150 a R$ 180.

“Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira [4] já devemos funcionar próximo de 100%”, avaliou o chefe da sessão de estatística da Ceasa, Fernando Santos.

Segundo ele, a regularização de alguns produtos em que houve mais dificuldade de abastecimento no período, como pera, maçã e certos tipos de uvas, levará de 5 a 10 dias.

Outras frutas que tinham estoque baixo — banana nanica e prata, mamão formosa e manga — já começam a ser repostas em maior quantidade, de acordo com a Ceasa-DF. Mercadorias fornecidas pela produção local, entre elas chuchu, abobrinha e berinjela, não foram afetadas.

Nesta quinta (31), o movimento de atacadistas no local também foi de cerca de 70%. No sábado (2), quando ocorre o varejão, a expectativa é que o público seja de 90%.

“Quem quiser comparecer deve encontrar uma situação favorável, inclusive de preços, que normalizam à medida que os produtos chegam”, afirma Santos.

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