A ficha de Rogério Ceni começou a cair – e o técnico do Cruzeiro admite que ele também caia, por pressão ou vontade própria. Foi isso o que ele demonstrou após a goleada, por 4 a 1, sofrida pelo Cruzeiro, neste domingo, no Independência, diante do Grêmio, pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Estou envergonhado. Preferia não estar aqui, venho por educação. Lamento a situação vivida hoje e na Copa do Brasil. Temos que fazer diferente. Mesmo que a gente apanhe, nos próximos jogos, a atitude vai ter que ser diferente”, afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
Ceni até ameaçou deixar o cargo, caso o time não mude de atitude. “Se for para continuar no Cruzeiro, tenho que fazer algo de diferente, se não tenho que passar a vez para outro que tenha uma mentalidade diferente. Ou se muda a atitude, ou não faz sentido eu continuar.”
O técnico aproveitou para dar um choque de realidade nos torcedores, que já viam condições, antes da derrota para o Internacional, quarta-feira, pela Copa do Brasil, de obter uma vaga na próxima Copa Libertadores.