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Chacina em São Paulo teve armas restritas da polícia e Forças Armadas

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Os laudos parciais do Instituto de Criminalística confirmaram que estojos e projéteis encontrados nos locais da chacina desta quinta-feira (13) pertencem a armas de calibre 38, .380, 9 mm e 45. As primeiras são de uso da Guarda Civil Metropolitana; a 9 mm é de uso das Forças Armadas e da Polícia Federal; e a 45 é usada pelas polícias federal, militar e civil.

A informação foi confirmada na tarde deste sábado (15), por meio de nota, pela Secretaria da Segurança Pública. Mais cedo, foi anunciado que a polícia e o Ministério Público Estadual trabalharão em conjunto nas investigações.

A secretaria já identificou o uso de pelo menos dois carros e uma moto nos ataques, que resultaram em 18 mortes em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo.

Três pessoas morreram em Barueri, 15 em Osasco e uma em Itapevi. O primeiro ataque ocorreu em um bar na Rua Antônio Benedito Ferreira, em Osasco, com 8 mortos e 2 feridos. O segundo evento se deu em Barueri, na rua Moacir Sales D’ávila, com uma vítima assassinada.

Esta é a maior chacina do ano em São Paulo, segundo o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado.

Ele disse que ainda não é possível apontar a motivação dos crimes e que a polícia não descarta nenhuma hipótese. Uma delas é que os crimes tenham sido cometidos por vingança pela morte de um policial militar e de um guarda. Esta seria a principal linha de investigação, inclusive com a suspeita de participação de policiais militares.

Todos os mortos foram identificados. Doze não possuíam antecedentes criminais. Dos seis que tinham passagem, somente um teve envolvimento com o tráfico de drogas. “Não há ligação entre as vítimas”, afirmou o secretário.

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