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Chico, Chica e Melancia recebem uma nova amiga. Que nome deve ter a anta?

Gabriela Moll

Depois de passar o início da vida na companhia de cachorros e de ser tratada como animal doméstico na Bahia, o filhote de anta fêmea ainda sem nome compartilha o espaço com Chico, Chica e Melancia, os três animais adultos da espécie que habitam a Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A jovem anta de 4 meses e 20 quilos foi resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em maio e transferida para a unidade em Brasília no mesmo mês.

Ao chegar, recebeu todos os cuidados padrão dos novos moradores do zoo: “Pesagem, manutenção de temperatura, hidratação, medição de glicemia e bateria de exames”, explica a veterinária do Hospital Veterinário do Jardim Zoológico de Brasília Betânia Borges. Antes alimentado por ração para cães, agora o animal come frutas, sementes, verduras e alimento adequado.

Ainda em julho, outro exemplar da espécie, uma anta macho, também integrará o local em que estão os outros quatro. O filhote de três meses e 14 quilos — um adulto pode chegar até 250 quilos — foi recolhido pelo Ibama em Minas Gerais em situação de abandono materno e está na fase final da quarentena em Brasília desde junho.

Tamanduás – Neste ano, o Ibama também levou ao zoológico de Brasília um filhote de tamanduá-bandeira macho encontrado sem a mãe em uma rodovia do DF. O bicho está no hospital veterinário em adaptação. “Ele come sozinho desde que chegou, em maio, e estamos aumentando cada vez mais o espaço para acostumá-lo com o recinto em que ficará quando for para a exibição”, ressalta a veterinária. O animal de um mês e meio de idade pesa cerca de 3 quilos e viverá com outros dez tamanduás-bandeira adultos que já estão no zoo.

Resgatado no fim de 2015, um casal de tamanduás-mirins está sob cuidados veterinários enquanto não foram adaptados aos novos recintos. Pudim e Babalu, como são chamados pelos funcionários, são animais jovens, de menos de um ano e têm a dieta balanceada com carnes, ovos, frutas e leite desde que chegaram. “Vieram desnutridos, com características de bebês abandonados”, lembra a veterinária Betânia Borges.

Todos os novos bichos, exceto os tamanduás-mirins que já foram batizados, terão os nomes oficiais escolhidos quando forem para exibição e a equipe do Jardim Zoológico abrir consulta nas redes sociais.

Na última semana de junho, oito corujas chegaram ao hospital veterinário do zoo: quatro filhotes e quatro adultas. São três filhotes de corujinhas-do-mato e um de mocho-negro, conhecida como coruja-preta. As adultas são todas da espécie caburé. As aves chegaram vindas do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília, onde foram acolhidas após serem resgatadas pela Polícia Militar Ambiental do DF.

“Vamos esperar que elas se adaptem por um tempo, daí poderemos fazer os exames que dirão o gênero e outras especificidades”, explica a veterinária do Jardim Zoológico. Após o período de observação e tratamento, os animais serão alocados separadamente, para evitar a predação entre espécies diferentes.

Agência Brasília

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