O empresário Francisco Maia, presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal, amanhece no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 28, para uma reunião com dirigentes da Confederação Nacional do Comércio. Vai colocar os pontos nos ‘ii’ da sua recente eleição, acabar com futricas e propor um amplo entendimento para fortalecer o empresariado.
Chico Maia tem sido alvo de ataques de empresários desde que teve seu nome aprovado pelo Conselho de Representantes para ficar à frente da Fecomércio-DF até 2022, concluindo como presidente o mandato de Aldemir Santana, que reunicou ao cargo e de quem Chico era vice-presidente.
Em comunicado dirigido neste domingo, 27, aos colegas empresários, Francisco Maia reage a um grupo oposicionista que, diz ele, insatisfeito com o resultado da votação (16 a 10) recorreu à CNC, dizendo haver vício no processo que o conduziu à presidência.
O presidente da Fecomércio-DF não dá nomes aos bois. Pessoas próximas a Chico Maia confidenciam, porém, que o ‘pasto’ visado seria a direção do Senac regional. “Se ele (Chico Maia) ceder, acaba a briga. Mas o presidente gosta de transparência e não vai baixar a cabeça para chantagens emocionais”, disse um interlocutor que transita com facilidade no meio empresarial de Brasília.
O momento é de união, afirma Chico Maia, e de recompor os velhos laços da Fecomércio-DF com a CNC. “Não podemos ficar calados quando tem gente querendo promover a discórdia, afirmar inverdades e apostar no quanto pior melhor”, afirmou a Notibras o presidente da Fecomércio.
“Para mim não vale tudo. Não me deixarei envenenar pelas inverdades lançadas por uma minoria. O mais importante é estarmos juntos, para o bem e o crescimento cada vez maior do comércio brasileiro”, encerrou Chico Maia.