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O cauteloso

China condena sanções e teme que guerra ucraniana se espalhe

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Autor/Imagem:
Yew Lun Tian e Tony Munroe - Reuters/Via ABr - Foto Carlos Garcia Rawlins

O presidente da China, Xi Jinping, disse nesta terça (8) que a China está “aflita de ver as chamas da guerra se reacenderem na Europa”, noticiou a mídia estatal, em sua declaração mais forte até o momento sobre o conflito.

Falando em uma reunião virtual com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, Jinping disse que os três países deveriam apoiar conjuntamente as conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, informou a emissora estatal chinesa CCTV.

O presidente chinês descreveu a situação na Ucrânia como “preocupante” e disse que a prioridade deveria ser evitar que ela se agrave ou “fique fora de controle”, segundo a CCTV.

Ele também afirmou que a França e a Alemanha deveriam fazer esforços para reduzir os impactos negativos da crise, e expressou preocupação com o reflexo das sanções impostas a Moscou envolvendo a estabilidade das finanças globais, abastecimento de energia, transporte e cadeias de abastecimento.

Sanções ilegais
A China, que se recusou a condenar as ações da Rússia na Ucrânia ou a chamá-las de invasão, expressou repetidamente sua oposição ao que ela descreve como sanções ilegais contra a Rússia.

A amizade da China com a Rússia, fortalecida no mês passado quando o presidente russo, Vladimir Putin, participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim no mesmo dia em que os países declararam uma parceria estratégica “sem limites”, tornou-se incômoda para a China à medida que a guerra na Ucrânia se intensifica.

Moscou descreve suas ações na Ucrânia como uma “operação especial” para desarmar seus vizinhos e destituir líderes que chama de neonazistas. A Ucrânia e seus aliados ocidentais qualificam isso de um pretexto infundado para uma invasão para conquistar um país de 44 milhões de pessoas.

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