O VT-5, uma versão feita para exportação do novo tanque leve ZTQ-15 do Exército de Libertação Popular, será equipado com um sistema de proteção ativa que pode derrubar projéteis, segundo um relatório da Televisão Central da China.
O novo sistema “detectará projéteis hostis antes de disparar foguetes de interceptação para detoná-los antes que eles atinjam o tanque”, informou o Global Times no domingo, citando o relatório da CCTV.
“O tanque também é equipado com um sistema de sensores que envia um aviso quando o tanque é direcionado por um feixe de laser, que pode notificar os operadores para realizar manobras evasivas como liberar fumaça”, observou o Global Times.
Construído pela Corporação das Indústrias do Norte da China (Norinco), o VT-5 é uma versão do tanque leve ZTQ-15 destinado à exportação para compradores estrangeiros. O tanque é uma versão em escala reduzida do tanque de batalha principal do PLA, o VT-4, também chamado de MBT3000, que é, por sua vez, derivado do tanque T-72 da União Soviética.
“Comparado a um pesado tanque de batalha , um tanque leve como o VT-5 carrega uma armadura mais leve, o que significa uma proteção passiva mais fraca. Usar um sistema de proteção ativa seria uma ótima escolha”, disse um especialista militar que pediu anonimato ao Global Times.
O tanque também pode ser equipado com uma blindagem reativa explosiva especial que interrompe a capacidade de penetração de cargas moldadas, ou blindagem composta avançada para desviar armas de alta energia anti-tanque (HEAT), de acordo com o Diplomata.
O ZTQ-15 é bastante novo, apenas fazendo sua estréia há três anos no Zhuhai Air Show de 2016, um local comum para desvendar as novas armas de guerra de Pequim.
O PLA supostamente pretende comprar 300 ZTQ-15, que podem operar em altitudes elevadas e em terrenos acidentados, como o encontrado no planalto tibetano da China. O objetivo de um projeto de tanque leve é ir onde tanques regulares não podem e chegar lá mais rápido. Com apenas metade do peso do VT-4, o VT-5 é um verdadeiro demônio de velocidade, observou o Global Times.