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China mostra novas armas para provar e manter hegemonia militar na região

O Exército de Libertação Popular (ELP) da China mostrou seu novo armamento na principal rede de televisão do país, “CCTV”, para reafirmar sua capacidade de “defender” a soberania da nação nas águas do Pacífico em pleno auge das tensões na região.

Em um gesto incomum, o canal de televisão oficial, que transmite para todo o país, divulgou na quinta-feira imagens das últimas armas do ELP ao informar de uma revisão de tropas, liderada pelo general Fan Changlong, vice-presidente da Comissão Militar Central e um dos mais altos cargos na hierarquia militar da China.

A “CCTV” mostrou algumas das novas armas apresentadas pela China pela primeira vez ao público no desfile militar organizado em Pequim, no dia 3 de setembro de 2015, uma iniciativa do presidente chinês, Xi Jinping, para comemorar os 70 anos do final da Segunda Guerra Mundial e mostrar seus rápidos avanços na tecnologia militar.

Em concreto, puderam ver imagens do míssil Dongfeng DF-16, com um alcance de até 1.000 quilômetros – capaz de atacar as bases militares dos Estados Unidos em Okinawa (Japão) – ou das novas aeronaves H-6K, com possibilidade de realizar ataques com armas nucleares.

Com o conjunto de imagens do armamento ao fundo, a “CCTV” argumentou que o Exército está “preparado” para defender a soberania do país sobre as ilhas do mar da China Meridional, que Pequim reivindica praticamente em sua totalidade frente à oposição de outros países da região e dos EUA.

A notícia chega no auge da tensão na região, depois que a Corte Permanente de Arbitragem de Haia se pronunciou a favor das reivindicações das Filipinas em sua disputa contra a China por territórios do mar da China Meridional.

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