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China volta a alertar EUA sobre mísseis na Ásia-Pacífico

A China reafirmou sua posição contra a implantação de mísseis dos Estados Unidos na região sob sua influência, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, nesta segunda-feira, 8.

Pequim denunciou os planos dos EUA de instalar mísseis de alcance intermediário na Ásia-Pacífico num futuro próximo. O projeto foi anunciado pelo comandante geral do Exército americano no Pacífico, Charles A. Flynn, no início deste mês.

“O lado chinês sempre se opôs à implantação de mísseis de alcance médio na região da Ásia-Pacífico pelos EUA, com o objetivo de obter superioridade militar unilateral… Apelamos para que respeite verdadeiramente as preocupações de segurança de outros países e pare de minar paz e estabilidade regionais”, pontuou a porta-voz durante um briefing.

Pequim também comentou as recentes ameaças de Washington contra empresas que trabalham com a Rússia. Mao respondeu argumentando que terceiros países não deveriam denegrir as relações normais entre a China e a Rússia.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, ameaçou recentemente ‘consequências terríveis’ para as empresas que prestam apoio material à Rússia na crise ucraniana. Ela sublinhou que os bancos que facilitam transações significativas para canalizar bens militares ou de dupla utilização para a base industrial de defesa da Rússia expõem-se ao risco de sanções dos EUA.

“A China sempre controlou a exportação de bens de dupla utilização de acordo com a lei e os regulamentos. Os países relevantes não devem denegrir ou atacar as relações estatais normais entre a China e a Rússia”, enfatizou Mao.

Comentando os possíveis riscos para os bancos, a diplomata afirmou que a cooperação entre a China e a Rússia não deve ser perturbada ou limitada.

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