A comemoração do Ano Novo chinês atraiu neste domingo (25) uma multidão ao tradicional bairro da Liberdade, que concentra grande número de imigrantes chineses e japoneses em São Paulo. O Ano Novo chinês começou em 16 de fevereiro. No horóscopo asiático, 2018 é o Ano do Cachorro, que simboliza lealdade, honestidade, fidelidade e constância.
No local, os visitantes encontraram barraquinhas onde podiam aprender como escrever seu nome em chinês, fazer artesanato e ainda apreciar a comida típica daquele país. Apresentações de lutas marciais, música e de dança, como as do Leão e do Dragão, também fizeram parte da programação durante todo o domingo.
“Já conhecia a Liberdade, mas é a primeira vez que estou na celebração. Apesar de muito cheio, achei muito interessante as apresentações. Gostei do evento”, elogiou a gerente de recursos humanos Rose Tavares.
Pelo quarto ano seguinte na festa, a professora Ana Paula Silva disse que aprecia muito o evento. “Gosto muito da festa. Só achei estranho este ano ser em um dia só, mas ano que vem estarei aqui de novo”.
Para os chineses, a festa significa a manutenção de tradições e faz lembrar o país de origem. “Para chineses e japoneses, que têm costumes parecidos, a festa deixa a gente se sentir mais em casa”, afirmou a estudante Eva Zhang, que veio da cidade de Hunan, no interior da China e está há 3 anos em São Paulo.
Festival das Lanternas – Além da comemoração na Liberdade, em outros pontos da cidade houve comemoração para a chegada do Ano Novo chinês. No Templo Zu Lai, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, a celebração contou com apresentações de dança, aulas de origami e de caligrafia chinesa e barracas com comidas típicas.
No Parque Ibirapuera também teve apresentação das tradicionais danças do Leão e do Dragão, show do cantor chinês Su Yang e desfile de trajes típicos, oficinas de caligrafia e de mandarim. O Festival das Lanternas acontece no fim do dia, encerrando a comemoração. As lanternas são acesas para atrair prosperidade e boa sorte.