Umidade alta
Chuva que molha por fora causa estragos por dentro do imóvel
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emA durabilidade de uma construção depende de como ela é feita, usada e mantida. Erros no projeto e execução de uma obra, assim como os desgastes naturais que vêm com o tempo, podem acarretar sérios problemas. Capaz de comprometer o teto e as paredes de um imóvel, a umidade é um deles.
Vazamentos, manchas, eflorescência e infiltrações são sinais de que a vida útil de um prédio pode estar comprometida. Embora muitas pessoas não saibam, o desabamento de parte de uma construção pode estar ligado ao excesso de umidade.
Um exemplo que vem de longe, mas que deve ser registrado, é o caso do Centro de Zoonoses de Linhares, onde o teto de gesso de uma das salas desabou sobre dois funcionários. Bem mais perto – em Taguatinga e Samambaia – casos semelhantes aconteceram em Upas e hospitais. Rachaduras e manchas de mofo já haviam sido relatadas. A água das chuvas e a consequente umidade também colaboraram para que os acidentes acontecessem.
Ainda em São Paulo, no edifício Norma, em São Paulo, interditado no dia 7 de agosto a situação também não foi muito diferente. A estrutura do prédio cedeu e bloqueou a entrada dos moradores um dia depois de ser interditada por causa de rachaduras. O deslizamento foi provocado provavelmente pelo excesso umidade.
Especialistas alertam que seja em decorrência da água das chuvas que penetram nas fissuras das paredes, do vapor presente nos ambientes ou da absorção do líquido presente no solo, a umidade deve ser controlada para garantir a segurança e bem-estar de todos.
Uma das alternativas para evitar esse tipo de problema, em especial para grandes edifícios residenciais, é o uso de desumidificador de ar, tem um papel importante também na prevenção de acidentes dessa natureza. O equipamento controla a umidade do ar, evita ação de fungos e bactérias e também ajuda na secagem de pintura em paredes. Além disso, evita a degradação do reboco e acelera a secagem do gesso.
Técnicos em edificações entendem que a atividade em queda do setor da construção civil e a previsão de crescimento em modestos 2% para 2018 comprovam a necessidade de investir em ações cujos resultados sejam positivos e com efeitos duradouros.