Sumaia Villela
Mais três pessoas morreram por causa de deslizamentos causados pela chuva forte que atinge a região metropolitana do Recife. Duas mulheres e uma criança da mesma família ficaram soterradas dentro de casa no bairro de Águas Compridas, em Olinda: Alexandra de Moraes, de 36 anos, Bárbara de Moraes, de 23, e João Victor de Moraes, de 7.
Outra casa foi atingida pelo deslizamento e há informação de que mais pessoas ficaram feridas, mas a assessoria de comunicação da Defesa Civil de Olinda ainda não tem a confirmação, pela dificuldade de contato com a equipe que faz o atendimento no local.
Mais cedo, o Corpo de Bombeiros resgatou dos escombros o corpo da primeira vítima. Uma menina de 4 anos morreu depois que, segundo a Defesa Civil do Recife, um “puxadinho” de uma casa acima da residência da criança não suportou o volume d’água e desabou. O caso foi registrado no Córrego do Passarinho, na divisa entre Olinda e a capital pernambucana.
A primeira morte do ano registrada em decorrência das chuvas ocorreu no dia 17 de abril. Um homem de 39 anos ficou soterrado no Alto José Bonifácio, zona norte do Recife.
Outros transtornos menos graves também foram registrados, como alagamentos em vários pontos da região metropolitana. Os engarrafamentos numerosos do início da manhã deram lugar, horas mais tarde e depois de alertas feitos pelos meios de comunicação locais, a um vazio tanto de pedestres como de carros. Mas ainda há pontos congestionados.
Muitos órgãos públicos também encerraram suas atividades mais cedo nesta segunda-feira, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que divulgou nota informando que a suspensão, antes anunciada para o período da manhã, vai se prolongar para todo o dia.
De acordo com a Agência Pernambucana de Águas (Apac), choveu em seis horas mais de 200 milímetros (mm) em Olinda, e a prefeitura do Recife confirma o mesmo volume na capital pernambucana. Esse total é mais da metade do esperado para todo o mês de maio, 358 milímetros.
Agência Brasil