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Cientistas encontram fóssil do maior animal do mundo

Embora a baleia azul seja atualmente a maior criatura da Terra, ela não pode ser chamada de o maior animal de todos os tempos. Cientistas desenterraram os restos de um antigo ictiossauro gigante, que eles afirmam ser o maior animal que já viveu em nosso planeta.

A enorme criatura marinha foi identificada a partir de fósseis representando três partes que incluíam dentes e vértebras enormes. Os fósseis foram escavados em rochas a uma altitude de mais de 2.700 metros nos Alpes Suíços.

Mas, o que faz os pesquisadores pensarem que descobriram os restos do maior animal do mundo? A resposta é o tamanho da raiz do dente da criatura, que é duas vezes maior que o recorde estabelecido anteriormente por outro ictiossauro, que era de 15 metros do nariz à cauda.

Heinz Furrer, um dos membros da equipe e curador aposentado do Instituto e Museu Paleontológico da Universidade de Zurique, disse ao The Mirror que estava entusiasmado com a nova descoberta.

“É o ictiossauro mais longo do mundo; com o dente mais grosso encontrado até hoje e a maior vértebra do tronco da Europa”, argumentou Furrer.

Agora vale a pena mencionar que alguns outros restos esqueléticos incompletos, como a vértebra, indicam que a criatura superou um ictiossauro do Canadá chamado Shonisaurus sikanniensis, que tinha 21 metros de comprimento.

Martin Sandler, principal autor do estudo publicado no Journal of Vertebrate Paleontology, lembrou que “existiam apenas três grupos de animais que tinham massas superiores a 10-20 toneladas: dinossauros de pescoço comprido; baleias; e os ictiossauros gigantes do Triássico [período geológico]”.

“É um grande constrangimento para a paleontologia sabermos tão pouco sobre esses ictiossauros gigantes, apesar do tamanho extraordinário de seus fósseis. Esperamos enfrentar esse desafio e encontrar fósseis novos e melhores em breve”, acrescentou Sandler.

Os ictiossauros surgiram após o fim da extinção do Permiano, também conhecida como a “grande morte”, que ocorreu há cerca de 250 milhões de anos e eliminou mais de dois terços das espécies terrestres e 96% das espécies marinhas.

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