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‘Civis e militares devem combater golpe do STF’

Infelizmente, a nossa Suprema Corte virou uma verdadeira ouvidoria de operadora de telefonia, para onde se direcionam todo tipo de fofocas e conspirações, cujos clientes preferenciais são o PT, seus satélites e os demais órgãos aparelhados.

Essa enxurrada de queixas-crime, sob os mais diversos temas, quase sempre acolhidos por uma canetada monocrática ditatorial, é parte do plano dos inimigos do Brasil para matar dois coelhos com uma só cajadada: favorecer o golpe de estado que está em curso contra o governo e contribuir para manter cada vez mais distante o julgamento das centenas de processos contra políticos que se avolumam na lixeira da Corte até a sua prescrição.

Como contrapartida, recebem tratamento semelhante para as duas dezenas de pedidos de impeachment de ministros, protocolados até o início deste ano no Senado Federal.

Com o início da reação do Executivo contra as algemas aplicadas pelo Legislativo e pelo STF para imobilizá-lo, entrou em campo, com força total, o “grilo falante”: a mídia marrom que, ao contrário do personagem do Pinóquio, é insensata, fofoqueira e corrosiva.

Com o fiasco da “bala de prata”, duas ações estão sendo priorizada pela organização: a tentativa de desarticular e desmoralizar a base militar de apoio ao Presidente e a cassação da chapa vencedora das eleições democráticas de 2018.

A primeira começou com a ameaça de condução de ministros debaixo de vara, o que demonstra a violência física e moral de que são capazes para voltar ao poder. Prosseguiu com o pedido protocolado pelos mesmos atores, acolhido e encaminhado ao PGR, pelo Ministro Celso de Mello, para instaurar inquérito contra o General Augusto Heleno, por haver dado trivial alerta sobre as possíveis “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, caso houvesse ordem de apreensão do celular de Jair Bolsonaro.

Alerta semelhante é dado diariamente na mídia por políticos, ministros, juristas e comentaristas políticos contra as declarações do Presidente, sem qualquer reação jurídica.

Políticos de esquerda atacaram a Suprema Corte, e não sofreram qualquer represália:

– Lula disse textualmente em diálogo com a Dilma: “temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, um STJ totalmente acovardado, um presidente da câmara fodido, um presidente do senado fodido”.

– José Dirceu, em entrevista, declarou: “deveriam ser retirados todos os poderes do Supremo, ser só corte constitucional… o judiciário não é poder da república. Só existem dois poderes que são eleitos, que têm soberania popular: o legislativo e o executivo”.

– Roberto Requião afirmou em manifestação pública esquerdista: “ou o Supremo manda soltar o Lula ou o Supremo não existe mais. Com o fim do Supremo acaba também o Congresso Nacional”.

– Wadih Damous: “Nós temos que redesenhar o judiciário e o papel do Supremo Tribunal Federal; temos que fechar o Supremo Tribunal Federal. Temos que criar uma corte constitucional, de guarda exclusiva da constituição, com seus membros detentores de mandato. Nós temos que evitar que gente como Roberto Barroso tenha o poder de ditar os rumos do processo eleitoral.”

Quantos inquéritos foram abertos pelo STF em relação a esses desacatos?

O novo golpe será a tentativa de cassação da chapa vencedora das eleições, usurpando a regra mais sagrada da Constituição, Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

Ardilosamente, foi inserido no parágrafo o complemento “nos termos desta Constituição” para restringir a força desse axioma claro e determinante e permitir a criação de dispositivos no corpo da Carta Magna para moldá-la ao frustrado sonho parlamentarista.

Coincidentemente, o ministro Alexandre de Moraes foi “eleito” para o cargo de ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral, sob a presidência do Ministro Barroso.

Quanto ao inquérito das “fake news”, não existe o propalado “gabinete do ódio”. O que há é um povo indignado e impotente perante os desmandos que assiste diariamente, reagindo à altura no único canal ao seu alcance: as redes sociais.

O verdadeiro gabinete do ódio é comandado por dois ex-presidiários sob condicional, libertados por Suas Excelências, dando declarações subversivas à lei e à ordem, sugerindo violência, sobre as quais essa Corte submissa se cala.

Ontem (sábado, 30), assisti o Ministro Barroso criticando a possibilidade constitucional de recondução do Procurador-geral da República e sugerindo que fosse alterada a regra de escolha.

Esqueceu o ministro que a alteração mais ansiada pela sociedade é que os indicados para o STF sejam obrigatoriamente juízes concursados, caso raro naquela casa; tenham realmente conduta ilibada; possuam notório saber jurídico, o que não pode ser confundido com ser prolixo, erudito e pedante; que tenham um mandato fixo; e sejam escolhidos de uma lista tríplice que melhor represente o Judiciário, com base na meritocracia, a exemplo do que ocorre nas Forças Armadas.

Não há como tapar o sol com a peneira. Vivemos claramente uma grave instabilidade institucional.

A sociedade civil e militar tem que reagir. Não queremos um país onde não se pode portar a bandeira nacional, idosos são algemados por caminhar ao ar livre e com as redes sociais amordaçadas, sob pena de ter residências violadas sob o jugo da toga “desonrada”. Nova Constituição verdadeira cidadã já.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

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