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Tá no sal

CNJ investiga Moro sobre os acordos da Lava Jato

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Autor/Imagem:
José Seabra - Foto de Arquivo

Sérgio Moro, decididamente, pisou em rastro de cobra cascavel. Para piorar sua situação, mal vista desde a saída do Ministério da Justiça, seguindo-se uma eleição para o Senado cheia de suspeição, o ex-juiz da Lava Jato começa a ter novas dores de cabeça. É que o Conselho Nacional de Justiça abriu um processo disciplinar contra ele. A iniciativa partiu do ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, após a conclusão parcial do relatório do CNJ que apontou “gestão caótica” dos valores oriundos de acordos de delação e leniência firmados durante a operação. Também foram abertos processos disciplinares contra a juíza Gabriela Hardt, que atuou como substituta de Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba, e os desembargadores Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. O tribunal é a segunda instância da Lava Jato.

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