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Coalizão árabe usa bombas proibidas contra rebeldes

A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, teria utilizado bombas de fragmentação, fornecidas pelos Estados Unidos, em bombardeios aéreos contra posições de combatentes houthis no Iêmen.

A denúncia foi feita pela organização internacional de direitos humanos HRW (Human Rights Watch) neste domingo 3.

O uso de tais bombas é proibido por tratados internacionais. Até o momento não se sabe se as bombas fizeram vítimas.

No comunicado a HRW diz que as bombas de fragmentação são um “perigo a longo prazo para os civis” e estão proibidas pela convenção adotada em 2008 por 116 países, entre os quais não figuram nem Arábia Saudita e nem EUA.

De acordo com o texto, os Estados Unidos, fornecedores do material, bem como os integrantes da coalizão zombam do “padrão global que rejeita as bombas por sua ameaça a longo prazo para a população civil”.

A organização fez a denúncia com base em vídeos e fotografias tiradas na província setentrional de Saada, reduto dos houthis, e também na fronteira com a Arábia Saudita.

“Os bombardeios liderados pela Arábia Saudita com bombas de fragmentação ocorreram em zonas próximas a povos, pondo em perigo a população local”, lamenta Steve Goose, o encarregado da HRW na questão armamentista.

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