O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou na noite desta sexta-feira, 13, ataques de precisão a alvos da Síria. A ação militar tem apoio da França e do Reino Unido e tem por objetivo dissuadir o suposto uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad.
“Assad implantou de modo significativo o de armas químicas de modo muito terrível”, afirmou o presidente americano. “O uso de armas químicas pela Síria denota crimes monstruosos de Assad. Hoje, os EUA, a Grã-Bretanha e a França vão juntos utilizar o poder justo contra a barbárie e a brutalidade de Assad.”
A autorização dos ataques ocorre uma semana após relatos de ONGs da Síria de um ataque químico a civis na cidade de Douma, reduto rebelde próximo de Damasco. Ao menos 70 pessoas teriam morrido na ação, que é negada pelo presidente Assad.
Trump também pediu ao Irã e à Rússia que deixem de apoiar um regime que causa “assassinato em massa de homens, mulheres e crianças inocentes”. Teerã e Moscou são os dois maiores apoiadores do governo Assad.
O presidente americano ressaltou ainda que os ataques ocorrerão “até que o regime sírio deixe de utilizar armas químicas contra civis”. “Sustentaremos esta ação tanto quanto for necessário”, disse.