Coito animal vira caso de polícia na rede da corrupção que contamina política do DF
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emQue pena. Incentivadas pelos homocasais masculinos, há mulheres que se rendem aos prazeres do sexo antônimo. O que era tabu ontem, hoje é recorrente entre casais.
Curioso é observar que no mundo animal, o único coito praticado de frente é o humano. E não há mal nenhum nisso, em seguir a maioria dos animais. Quanto mais prazer, melhor.
Por esses dias, no apagar das luzes de novembro, uma expoente deputada distrital, por motivos desconhecidos, procurou uma delegacia de polícia para registrar um boletim de ocorrência acusando Notibras de ter divulgado a informação de que ela teria recorrido àquela antônima prática sexual.
Toda a redação do portal esteve mobilizada para verificar se havia fundamento na reclamação. Entretanto, em nenhuma linha publicada por Notibras, mesmo que por equívoco, foi encontrado qualquer vestígio nesse sentido.
É direito da nobre e loira parlamentar a indignação caso uma revelação assim tivesse acontecido. Não pelo ato, que seria mérito e não demérito, pelos seus atributos, mas porque desejos íntimos não merecem divulgação em massa. E mais: a revelação seria uma grande traição do privilegiado. E de nenhuma forma a linha editorial de Notibras promoveria ou permitiria um acinte dessa gravidade.
Causou espanto na Redação quando a notícia chegou sobre uma notícia que não foi publicada. Fez-se a opção de remeter a interpretação a uma análise metafórica. Chiii… aí tudo passou a fazer sentido.
Embora não consentido, pessoas que cercam a parlamentar que exerce liderança estão tentando o ato e construindo um estupro eleitoral que pode custar muito caro. São seus próprios parceiros que edificam a alcova onde tudo pode acontecer.
Só ela não percebe e é induzida a mudar o foco da verdade. Jogar a culpa em terceiros faz parte da estratégia dos seus pares. Logo ela, que não descola de lobistas que têm a impressão dos dez dedos na Polícia Federal.
As pessoas de confiança mais próximas estão arriscando uma trajetória política de sucesso em troca de benefícios construídos por elementos perigosos.
A política tem fervido nas últimas horas em Brasília. A rede da corrupção e das intrigas não para. Quando as consequências de tudo isso chegarem, aí, sim, a deputada terá motivos para registrar não um, mas vários boletins de ocorrência na delegacia mais próxima.
Pelo mesmo motivo, mas sem nenhum prazer. Que pena.
José Seabra