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Coletivo Literário excomunga ‘Cramulhão’ em um poema especial

Publicado

Autor/Imagem:
Coletivo de Autores - Foto Francisco Filipino

A marcha da tropinha descompassa
E o som da bandinha desafina
O conjunto da parada é uma desgraça
E o capitão se acha prata fina
(Cassiano Silveira)

A dança das cadeiras não tem graça
E o dom da desgraça desatina
Cantada desleal na brasa assa
O coral federal que alucina
(Edna Domenica)

Passa por cima dessa bandinha, passa tropinha.
Tenho mais o que fazer, definho sozinho, menino.
Atônito, proparoxítono, desgraçado agora agourento?
Não há bandinha e tropinha desgraçadas que me consolem
(Antônio Carlos Fernandes)

Quem sabe os canhões de Navarone
Ao capitão irão obedecer
Avisam que seu hálito de enxofre
Visa ao inimigo estremecer

E seu casco bipartite
Já mostra bem quem ele é:
O Cramulhão…
Esconjuro, mangalô, três vezes.
(Sandra Martins Souza)

Mas o Coiso com a cara feia
Não nos assusta nem espanta
Nem serpente nem sacripanta
Lugar dele é na cadeia
(José Cássio)


Sai prá lá
Vade retro
Some

O sol raia
A pipa voa.
Serpenteia sim,
mas é lá pro alto

Simbora bora
que o aqui é o agora
(Pilar Domingo)

Disclaimer do Diabo:

Não tenho nenhuma responsabilidade pelas diabrites amorfas e desinteligentes de pobres diabos. Eu posso ser Diabo, mas, mantenho meu nível.

Não ando com milicos semianalfabetos, não colho dinheiro em casas de apostas, não ouço cantores sertanejos com calças apertadas e que cantam dez tons acima do que são capazes, não tenho proximidade com pastores fundamentalistas que vivem clamando meu nome e nem com seu rebanho estúpido que força amizade comigo.

Deixem-me ouvir meu Paganini em paz sem evocar meu diabólico nome em vão.
(Claudio Carvalho)

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