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Com carteira, mas sem trabalho. Emprego vira maior drama para os brasileiros

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Idiana Tomazelli

O número de pessoas que procuraram emprego em 2015 mas não encontraram foi 42,5% maior do que em 2014, informou nesta quinta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 1,710 milhão de pessoas engrossaram as filas de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, 510 mil a mais do que em 2014. Foi a maior alta da série.

Já o contingente de pessoas ocupadas encolheu 1,6% em 2015 ante o ano anterior, para 23,342 milhões de pessoas. Isso significa que 369 mil pessoas perderam o emprego na passagem do ano. Trata-se da maior queda da história na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com variações anuais desde 2004.

Dezembro – Apenas no mês de dezembro, o contingente de desocupados avançou 61,4% em relação a igual mês do ano anterior. Isso significa que 659 mil pessoas passaram a buscar emprego no período. Na comparação com novembro, contudo, o indicador recuou 7,6%, com 142 mil pessoas a menos em busca de uma vaga.

Já o número de pessoas empregadas recuou 2,7% em dezembro ante igual mês de 2014, com extinção de 641 mil postos. Na comparação com novembro, no sentido contrário, houve geração de 58 mil vagas, alta de 0,3% na população ocupada, apontou o IBGE.

Em dezembro ante novembro, a população inativa, que não trabalha nem busca emprego, cresceu 1,0%, um incremento de 203 mil pessoas.

estadao

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