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Com greve de ônibus, aluno gasta 23 reais, se atrasa e perde prova

Morador de São Sebastião. Bruno Gonçalves, de 20 anos, saiu de casa às 10h30. Sem ônibus, por causa da greve de uma das empresas do transporte coletivo, ele teve de pegar um transporte pirata e um táxi para chegar ao local de prova. Gastou R$ 23 no trajeto, mas ainda assim chegou atrasado.

“Não tem ônibus. Não almocei e perdi a prova. Agora é esperar o ano que vem e tentar passar para engenharia civil pelo Fies, Prouni, algo assim”, afirmou.

O estudante Amauri Rodrigues, de 18 anos, morador do Recanto das Emas, foi ao local da prova de carro, com o pai, mas chegou oito minutos após o fechamento dos portões da escola onde faria a prova. Ele saiu de casa duas horas antes do início da prova.

“Pegamos muito trânsito para chegar aqui. É chato. Sentimento de frustração. Agora é esperar o ano que vem, né?” Rodrigues está no terceiro ano do ensino médio e queria fazer o Enem para poder se enquadrar no programa do governo Ciências sem Fronteiras, para estudar no exterior.

A estudante Cintia Ferreira, de 18 anos, também deu com a cara no portão, às 13h01. Ela queria uma vaga para medicina, mas se perdeu no caminho para o local do exame.

“Moro no Gama e peguei o caminho errado. ‘Tô ‘triste, mas fazer o quê, né?”, lamentou.

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