Camuflagem libertina
Com luzes apagadas sonhos se vão, e realidade vira uma prisão
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Nos caminhos sinuosos da libertinagem,
Ele procura alívio para a sua intensa ansiedade,
Um vulto que esconde a dor, através da miragem,
Fugaz consolo em momentos de vaidade;
Na dança frenética das noites vazias,
Ele busca em copos a cura do coração,
Mas no silêncio, as vozes cruéis e frias,
Sussurram a velha melodia da depressão;
A máscara que ele usa, tão extravagante,
Camufla a alma, disfarça a dor,
Mas no íntimo, a angústia constante,
No espelho, seu reflexo é desolador;
Liberdade ilusória, falsa redenção,
Nas sombras da noite, refúgio passageiro,
Mas no amanhecer, a constatação:
Fuga efêmera, o vazio o consome por inteiro;
Porque quando as luzes se apagam, os risos se vão,
E a realidade pesa como uma intransponível prisão,
E a libertinagem, foi só uma mera ilusão,
Para a ansiedade e o tormento da depressão.
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