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Comércio dá uma respirada e segura onda de demissões

Bartô Granja, Edição

Os diversos segmentos do setor do comércio vêm registrando recuperação na geração de empregos, apesar de ainda apresentarem saldo negativo no valor agregado. Segundo pesquisa com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, no primeiro trimestre, 13 dos 25 subsetores de atividade geraram postos de trabalho, com a maior parte das vagas criadas contemplando trabalhadores jovens e qualificados.

O setor terciário destacou-se pela geração de vagas no comércio atacadista, seguindo-se o comércio e a administração de imóveis e valores mobiliários.

Os setores em que mais se reverteu o fechamento de vagas foram o primário (agropecuária) e o secundário (indústria). De forma semelhante, dos 15 subsetores que compõem a indústria, oito reverteram os saldos negativos.

Ao analisar o comportamento do comércio, o economista Fabio Bentes ressaltou que “a reação de alguns segmentos do mercado de trabalho demonstra o início de uma retomada parcial da empregabilidade, que é o principal entrave para o crescimento do consumo”.

Segundo Bentes, “o desempenho mais favorável da agropecuária e da indústria em detrimento do setor terciário está associado ao maior aquecimento da demanda externa”, afirmou.

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