A Comissão de Ética Pública da Presidência da República mudou o entendimento de que o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy não poderia assumir cargo de diretor financeiro Bird antes de completar seis meses de afastamento da equipe econômica do governo. Quando foi anunciada a indicação do ministro para o cargo, o Banco Mundial informou que, no entendimento da instituição, por se tratar de um órgão multilateral, com participação do governo brasileiro, Levy não precisaria cumprir a “quarentena” a que estão submetidos ex-ministros. A proibição de exercer cargos seria necessária apenas se ele retornasse ao setor privado. Durante reunião extraordinária de integrantes da comissão no domingo (31), o colegiado decidiu acolher o pedido de reconsideração feito por Levy.