Vivemos em um mundo tão acelerado e competitivo, que apesar da nossa grande capacidade de adaptação, sentimos falta de uma conexão espiritual maior e a necessidade de buscar este contato a partir das nossas instabilidades.
Existem componentes que dão força ao nosso mundo interior. Somente o nosso emocional nos abre as portas para esse canal. Apesar do “saber” que pode ser aplicado no “fazer”, devemos desenvolver o nosso “ser”.
O Ser é a nossa fonte de riqueza permanente onde está nossa energia vital (a energia Qi ou Ki), que nos permite a sobrevivência e nos conduz às nossas mais profundas realizações. Para desenvolver nosso Ser precisamos trabalhar nossas qualidades que são: Confiança, tolerância e serenidade.
A confiança é adquirida na atitude de sentir o nosso corpo, perceber os pés, as mãos, a coluna, etc. e, principalmente, o nosso ventre, local que nos dá mais estabilidade. Por essa razão a meditação é tão importante.
Quando colocamos todos nossos pensamentos no nosso ventre (Hara, assim é chamado pelos orientais), liberamos espaço no nosso mental das “aporrinhações” e preocupações. Só assim teremos a oportunidade de enxergar novas possibilidades e interagir com mais clareza em qualquer tipo de situação.
Também, todos os nossos desejos definidos devemos depositar no nosso Hara (ventre), que é o centro propulsor da ação e “esquecer o assunto”. Devemos fazer isso como um arquivo de computador e fatalmente será desencadeado o processo de realização dos nossos desejos.
Entregar para o Hara é confiar e na hora certa a situação se esclarecerá. O plano superior propiciará a solução da situação, mas não devemos esquecer-nos de avaliar nossas emoções e eliminar as desnecessárias. Para isso é preciso perceber nossos sentimentos, nosso peito, nosso timo e confiar no amor em relação a nós mesmos.
Prática:
É essencial perceber o seu peito, checar seus sentimentos. Se sentir peso, angústia, dor, etc. é importante descobrir a origem e eliminá-la (externá-la) ou até mesmo procurar ajuda de um profissional.
Massageie seu peito e se abrace dizendo “eu me amo” várias vezes.