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Como nem sempre antiguidade é posto, Geisel escolheu Bethlem

José Escarlate

O general Dilermando Monteiro havia assumido o comando do II Exército, com a saída de Ednardo D’Ávila Mello. Em seu gabinete, recebe um emissário de Geisel. Era o general Moraes Rego.

“O chefe me mandou para dizer que vai tirar o Frota. Não estão se entendendo”. E adiantou: “Mandou dizer que o senhor não será ministro. Será o Bethlem”.

Ai, Dilermando desabou, inconformado. Teve um choque. E ainda comentou que, na sua idade, “a antiguidade é uma droga. Um complicador terrível na nossa vida”. E aduziu: “O Bethlem é mais moderno que eu”.

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