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Confraria maluca

Comunistas escargot dão a Bolsonaro título de presidente-relâmpago

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Apoiadores da maior organização criminosa de todos os tempos, responsável, segundo a mais otimista avaliação até agora contabilizada, pelo desvio de R$ 800 bilhões dos cofres públicos brasileiros – US$ 213.000.000.000,00 – promoveram um petit comité em Paris. Foi na sexta-feira, 18, quando inauguraram a figura do “comunista escargot”.

A líder do encontro de meia dúzia de interessados em algo não compreendido até o momento, Juliette Dumont, professora de um tal Instituto de Altos Estudos da América Latina – Iheal, acompanhada do filósofo Vladimir Safatle, estabeleceram recordes ao presidente democraticamente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.

Afirmaram, durante o encontro, que em apenas 18 dias de mandato, o capitão já identificou, perseguiu, ameaçou e expulsou do Brasil cidadãos negros, índios, gays, acadêmicos, intelectuais, artistas, comunistas. Segundo eles, essas categorias estão apavoradas.

Os dois são defensores de excludentes perigosos. Para eles, caso não sejam comunistas, caso considerem a cidadania o bem maior, caso não idolatrem o criminoso Lula, caso tenham votado em Bolsonaro, então esses negros não são negros, esses índios não são índios, esses gays não são gays, esses acadêmicos não são acadêmicos, esses intelectuais não são intelectuais, esses artistas não são artistas.

Para a dupla, em não concordando com os fundamentos que difundem, aqueles segmentos de brasileiros simplesmente não existem. A tese da dupla serve de exemplo para entendimento final de como interesses duvidosos, não revelados, acham sempre um meio de sobrevivência a qualquer custo.

A razão do encontro foi fundar uma corrente nos continentes para dar asilo e conforto aos perseguidos (políticos) do atual governo, que segundo faz entender Juliette, estão formando filas nas fronteiras. Por aqui ninguém percebeu isso ainda. O outro comunista escargot, Safatle, está surpreso com o fato inédito na América Latina de um liberal de direita ter sido eleito pelo voto. Não faz referência a outro fato mais surpreendente, que foram as eleições da maior organização criminosa internacional que assolou o país, também por meio das urnas, por quatro vezes. São quatorze anos contra dezoito dias. De fato, Bolsonaro só pode ser um fenômeno em resultados.

Assina o encontro outra entidade de nome Arbre – Association pour la Recherche sur le Brésil en Europe, que não faz a menor diferença o que representa. O que interessa é saber a real motivação do movimento, uma vez que não foi sediado em Caracas ou Havana. Os fatos reais provam que venezuelanos e cubanos pedem diariamente asilo no Brasil. Milhares em busca da democracia. Sobre isso nada foi dito aos calouros presentes em Paris.

Claro, uma professora e um filósofo que não estão no campo plantando epadu ou fumo para contribuir socialmente com o regime que pregam, que acham melhor sair do encontro para uma esticadinha à Boulevard Saint-Germain, a vidinha está melhor do que na Baixada Fluminense, arrasada pelos governos petistas.

Analistas sérios consultados consideraram a iniciativa uma piada. Não quiseram comentar, mas sugeriram descobrir como Juliette sobrevive. Na ocasião ela afirmou que Lula foi preso sem provas. Entretanto, a letrada não apresentou provas de que não há provas. A senhora Dumont terá paciência para aguardar ainda mais acusações e condenações de seu ídolo maior nos próximos meses, enquanto promove movimentos para justificar o provável patrocínio de uma boa vida na capital francesa.

Cada um tem o direito de montar o seu circo e apresentar o ilusionismo que quiser. Enquanto o novo presidente chama a atenção de parte de acadêmicos e filósofos da classe escargot pela velocidade como conquista metas, segundo eles, a maioria da população brasileira já desvendou os velhos truques e aguarda na plateia, paciente e otimista, o show prometido por Bolsonaro. Sendo assim, merde!

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