Com carta branca concedida pela presidente Dilma Rousseff para agir na área política, o vice-presidente Michel Temer, presidente nacional o PMDB, está sendo desafiado pela guerra declarada entre PT e o presidente da Câmara, seu correligionário deputado Eduardo Cunha.
Se petistas e peemedebistas não se acertarem na Câmara, a missão de Temer, no sentido de pacificar a área governista no Congresso Nacional poderá ir para o espaço. Ele também cairá no descrédito total.
“O PT, em todo o país, procura criar contencioso com o PMDB”, declarou Eduardo Cunha em João Pessoa (PB), em cuja Assembleia Legislativa foi hostilizado por movimentos petistas. Debatia-se, na ocasião, a reforma política e o pacto federativo.
No momento os principais conflitos do PT com o PMDB estão relacionados a alguns pontos da reforma política, como o financiamento público de campanha e o voto em lista pré-ordenada, defendidos pelos petistas.
O PMDB defende o voto “distritão”- voto majoritário no Estado, onde os mais votados são os eleitos- e o financiamento privado com restrições. São posições bem diferentes do PT.
O presidente Eduardo Cunha já marcou a votação da reforma política no dia 26 de maio. Sua ideia é que as mudanças sejam aprovadas ate o fim de setembro, para que possam vigorar nas eleições municipais de outubro de 2016.
Cláudio Coletti