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Consumidor para na vitrine, não compra, e comércio teme pior ano

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) encerrou o mês de maio com queda de 0,2% em relação a abril, já descontados os efeitos sazonais. No entanto, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) acredita que a confiança do empresariado do setor poderá melhorar no segundo semestre do ano.

O índice de maio foi divulgado nesta segunda-feira 8, pela CNC. Os dados mostram que ainda não há tendência de recuperação do nível de confiança do comércio. “A expectativa é que a segunda metade do ano seja melhor tanto para o setor quanto para a economia”, avalia a entidade.

“Essa eventual recuperação de abril para maio, no entanto, não deverá impedir que o setor registre, em 2015, seu pior desempenho em 12 anos”, alerta a confederação.

Ao divulgar o resultado de maio, a CNC informa que a retração no mês foi a menor queda mensal do indicador desde setembro do ano passado. A confederação destaca que pela primeira vez, nesse período, o subíndice sobre as expectativas registrou resultado mensal positivo de 1% em relação ao mês anterior.

“Entretanto, mesmo com a alta de 1% na expectativa, a avaliação das condições correntes registrou queda de 3,4%, bem como as intenções de investimentos caíram 2,9%”, informa a confederação.

Diante deste cenário, a CNC projeta que pela primeira vez desde 2007, o nível de ocupação no comércio varejista deverá registrar retração em 2015, fechando em -0,7% em relação ao ano passado.

Nielmar de Oliveira Silva, ABr

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