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Convenção de Ibaneis tem tapa na cara; povo abraça adversários

Um dos maiores sucessos da musa Ivete Sangalo “…. e vai rolar a festa, vai rolar”, foi entoada em coro assim que começou a convenção do MDB que oficializou o nome de Ibaneis Rocha como candidato do partido para mais um mandato no Palácio do Buriti. Foi uma tríplice reunião, com as participações do PP e PL.

Houve festa, é verdade, mas também um início de pancadaria. E o barraco não foi armado pela ‘turma do gueto’, mas por dois ex-adversários e quase correligionários. É verdade que a festança começou muito bem, com milhares de pessoas dentro e fora do Centro de Convenções. Mas, como ex-tucanos não se bicam, o palco virou ringue digno do UFC.

A cena que mais marcou foi quando o ex-governador José Roberto Arruda (PL) plantou a mão na cara do pré -candidato a deputado federal e ex-secretário de ciência e tecnologia do Distrito Federal, Gilvan Máximo (Republicanos).

A baixaria continuou com uma vaia descomunal para ex-presidente Michel Temer. A justificativa foi a de que a claque bolsonarista ainda não reivindicou o “atentado”, mas também não precisava tanto.

Quem acompanhou a convenção, seja como analista político, seja como jornalista, avalia que se tratou de prenúncio da máxima das CPIs: sabe-se como começa, mas nunca como termina.

Enquanto o bate-boca cantava solto na convenção, Paulo Octavio (PSD), Luiz Felipe Belmonte (PSC), Antônio Reguffe (União Brasil) e Leandro Grass (Federação PV-PT-PCdoB) curtiam momentos mais prazerosos: todos eles foram vistos, em diferentes regiões e horários alternados, nos braços do povo.

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