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Queda recorde

Copom reduz os juros de novo e taxa vai a 2,25%

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Bartô Granja, Edição

O Banco Central determinou nesta quarta, 17, uma nova redução nos juros, agora de 0,75%, com a taxa caindo para 2,25%.  Foi a oitava redução consecutiva do Copom. É o menor valor da Selic desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação. Até esta reunião os juros estavam fixados em 3%.

A decisão do Copom foi tomada em um momento de forte redução do nível de atividade da economia mundial em razão da pandemia do coronavírus, o que tem impactado os índices de inflação. O governo já admite um tombo de 4,7% para o PIB. Os economistas vislumbram um quadro mais negro, de 6,5%.

Com a forte queda da atividade econômica, os preços têm caído. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,38%. Foi o segundo mês consecutivo de queda nos preços e o menor índice desde agosto de 1998.

O mercado financeiro prevê que o IPCA ficará em 1,60% neste ano, isto é, abaixo do piso de 2,5% previsto pelo sistema de metas. Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

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