O vice-premiê da Coreia do Norte foi executado por um pelotão de fuzilamento neste ano após mostrar descontentamento com as políticas do líder do país, Kim Jong Un, de acordo com uma reportagem da agência de notícias Yonhap divulgada nesta quarta-feira (12).
A agência de notícias citou uma fonte anônima que disse que Choe Yong Gon, de 63 anos, um ex-representante para a cooperação Norte-Sul, foi executado, marcando outra morte de uma autoridade sênior em uma série de remoções de alto nível desde que Kim Jong Un tomou o poder, no final de 2011.
A reportagem da Yonhap informou que Choe expressou discordâncias com as políticas externas de Kim em maio e mostrou uma performance de trabalho ruim. Não foram dados mais detalhes, segundo a agência Reuters.
O Ministério da Unificação sul-coreano, que cuida dos laços do país com a Coreia do Norte, informou em uma mensagem de texto recebida pela Reuters que Choe não foi visto em público por cerca de oito meses, e que estavam monitorando de perto a situação. O Serviço de Inteligência Nacional sul-coreano não comentou a reportagem.
Se for confirmada, a morte de Choe pode ser a segunda relatada este ano, segundo a agência France Presse. O ministro da Defesa Hyon Yong-Chol supostamente foi executado em abril pela artilharia antiaérea por insubordinação e por cochilar durante eventos militares oficiais. Chol foi colocado em frente uma arma antiaérea em um campo de tiro.
Este método violento de execução foi citado em vários relatórios não confirmados como sendo reservado para funcionários de alto escalão aos quais a liderança desejava tornar exemplos.