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Corinthians domina jogo mas só vence o Santa Fé com gol chorado e lidera Libertadores

Raphael Ramos

Foi sofrido e suado, assim como tem sido a maioria dos jogos do Corinthians neste início de temporada e também como Tite havia avisado na véspera. Mas o Corinthians bateu o Santa Fe por 1 a 0, nesta quarta-feira à noite, no Itaquerão, e conseguiu a sua segunda vitória seguida na Libertadores. Com o triunfo, a equipe lidera o Grupo 8 de forma isolada, com seis pontos e 100% de aproveitamento, pois na estreia derrotou o Cobresal por 1 a 0, no Chile.

Na próxima quarta-feira, a equipe comandada por Tite enfrenta o Cerro Porteño, em Assunção, pela terceira rodada da chave. O Santa Fe, por sua vez, segue com apenas um ponto, enquanto a vice-liderança está com o Cerro, com quatro.

Com o apoio de mais de 38 mil torcedores (recorde de público da equipe no ano), o Corinthians esteve longe de apresentar um grande futebol, mas soube se impor diante do adversário apontado como o mais forte da chave. Somente no fim da partida é que o Santa Fe levou algum perigo ao gol de Cássio.

O alvinegro foi melhor desde o início. O time começou o jogo do jeito que Tite gosta: com a marcação alta, para não dar espaço ao adversário e pressionar a saída de bola. O Santa Fe, no entanto, trocava passes curtos e fazia triangulações que dificultavam a marcação corintiana.

Quando tinha a bola dominada, o Corinthians até que rondava a área do Santa Fe com perigo, mas falhava no último passe antes da finalização. A primeira boa chance de marcar veio apenas aos 18 minutos, quando Guilherme cruzou da direita, Lucca escorou para André, que não alcançou a bola.

Cinco minutos depois, foi Giovanni Augusto quem desperdiçou a chance de marcar. Após boa roubada de bola de André pela direita, Giovanni Augusto sobrou sozinho na frente de Zapata. O corintiano encobriu o goleiro na “cavadinha”, mas o chute saiu fraco demais e Balanta evitou o gol quase em cima da linha.

Acuado, o Santa Fe deu vários escanteios para o Corinthians, que não soube aproveitar os lances de bola parada. Mesmo melhor no jogo, o Corinthians não conseguia transformar o maior volume de jogo em chances claras de gol. A equipe usava pouco as jogadas de linha de fundo e facilitava o trabalho da defesa.

No segundo tempo, o panorama do jogo não mudou muito, porém com uma importante diferença: o Corinthians passou a ser mais contundente no ataque. Com cinco minutos, a equipe já havia criado duas boas chances de abrir o placar.

De tanto insistir, o gol saiu aos 19 minutos. Fagner acionou Rodriguinho, que foi à linha de fundo e cruzou para Guilherme que, na pequena área, cabeceou para o fundo da rede.

Em vantagem, o Corinthians acabou diminuindo a presença no campo do ataque e, assim, acabou chamando o Santa Fe para perto do gol de Cássio. A sorte é que o repertório ofensivo do time colombiano era bastante limitado. O Santa Fe insistia apenas em jogadas pelo alto.

Toda vez que chegava ao ataque, os jogadores do Santa Fe levantavam a bola para o meio da área à procura de Ibargüen. Os zagueiros Felipe e Yago tiveram trabalho, mas conseguiram afastar o perigo em praticamente todas as jogadas. Quando a bola passava, Cássio salvava o Corinthians. Foi assim aos 36 minutos, por exemplo, com Tesillo desviando de cabeça para boa defesa do corintiano.

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