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Corra ou pare, trabalhe mais 11 anos e salve as contas do governo sempre no vermelho

De todos os problemas que atormentam o governo Dilma Rousseff, o mais perturbador é o da Previdência Social. É um verdadeiro sumidouro de recursos públicos. O déficit previdenciário neste ano chegará a R$ 82 bilhões. O rombo em 2016 está previsto em R$ 125 bilhões, o dobro do registrado em 2014- 56 bilhões.

Para reduzir estes gastos bilionários, a equipe econômica estuda uma reforma ampla, radical e imediata do sistema previdenciário. Já está definido que os homens terão direito à aposentadoria aos 65 anos, e as mulheres aos 60 anos. Hoje, a idade média de aposentadoria é de 54 anos, enquanto a expectativa de vida é de 74,9.

A equipe econômica está propensa a restringir o acesso a benefícios assistenciais pagos para quem não contribuiu ao INSS. Analisa também mudanças nas regras para concessão de aposentadoria por invalidez. Outra alternativa é melhorar o sistema de reabilitação profissional de trabalhadores que se acidentarem.

O governo estuda ainda a possibilidade de alterar normas para concessão de auxílios doenças, a fim de que os patrões arquem com os primeiros 30 dias de afastamento. Atualmente, só os 15 primeiros dias de licença são custeados pelos patrões.

Ao propor estas mudanças, o governo certamente provocará outra guerra dentro do Congresso Nacional e com as lideranças sindicais cada vez mais no vermelho. É um tema suscetível de muita pressão.

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