O Tribunal de Justiça de Goiás vem lutando para regularizar a situação das serventias extrajudiciais vagas; foi, inclusive, um dos poucos a instituir processo seletivo para escolha de interinos a quem não fosse preposto de cartório devido à inexistência de interessados ao exercício da respondência em comarcas de pequeno movimento e arrecadação ínfima. Para a ativista de direitos humanos Juliana Gomes Antonangelo, da Rede Pelicano Brasil de Direitos Humanos, o TJ goiano trabalha arduamente na realização de concurso para preenchimento de serventias vagas. Enquanto isso, o corregedor-geral da Justiça do Estado desembargador Nicomedes Domingos Borges, determinou o imediato afastamento e a revogação da interinidade do responsável pelo expediente do Tabelionato de Notas do distrito judiciário de Professor Jamil, da comarca de Cromínia. Considera-se que Nicomedes foi ponderado e criterioso em sua decisão, que apontou, entre outras falhas, a ausência de repasse ao Tribunal de Justiça do excedente de teto remuneratório constitucional entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018. A decisão está dando pano pra manga. Mais tarde voltaremos ao assunto.