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Covid dispara em Brasília e governo suspende festas

Como forma de conter o aumento dos casos de covid-19 no Distrito Federal, o governo suspendeu a realização de eventos, shows, festivais e afins, que sejam realizados mediante venda de ingressos ou cobrança de qualquer valor de contribuição dos convidados, ainda que seja revertido em consumação. A medida vale a partir desta quarta-feira (12).

A nova norma altera o Decreto nº 42.730, de 23 de novembro de 2021, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento do coronavírus no DF. A publicação foi feita em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), logo após anúncio em coletiva de imprensa com participação do governador em exercício, Paco Britto, e os secretários de Saúde, General Pafiadache, da Casa Civil, Gustavo Rocha, e de Comunicação, Weligton Moraes.

A decisão foi tomada pelo governador Ibaneis Rocha – e assinada pelo governador em exercício – a partir dos dados de monitoramento e do cenário atual da pandemia no DF. O secretário da Casa Civil explicou que a medida busca atenuar a circulação do vírus, que apresentou 2,6 de taxa de transmissão no último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde. “Queremos diminuir o índice de transmissão para poder retornar à vida normal. É uma medida que precisa ser tomada”, afirmou Gustavo Rocha.

O novo decreto segue as decisões do governo de suspender as festas de réveillon em 2021 e também de proibir o carnaval público e privado no DF.

Acompanhamento
A prioridade é salvar as vidas dos brasilienses. No entanto, o governo seguirá atento à economia, que tem sido preservada com medidas de incentivos, como o Refis. “O mais importante é salvar vidas, mas não podemos nos esquecer da economia, como não esquecemos em nenhum momento”, completou o governador em exercício.

O governo do DF fará um acompanhamento da evolução dos índices para avaliar a necessidade de novas ações. Por enquanto, essa será a única medida restritiva. Não há intenção de um lockdown, como explicou o governador em exercício. “Esperamos em breve poder suspender as medidas do decreto, assim que seja controlada a pandemia”, defendeu Paco Britto.

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