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CPI cerca corrupção na Saúde e convoca Assad, que denunciou assédio por propina

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Éder Wen

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde aprovou nesta quarta-feira (24) novos requerimentos de convocação para esclarecer denúncias de corrupção no pagamento de dívidas atrasadas em contratos de prestação de serviço de UTI em hospitais particulares do DF. Por unanimidade, os integrantes da CPI presentes à reunião aprovaram a convocação de Afonso Assad, da Associação Brasiliense de Construtores e do defensor público André Moura.

A CPI também aprovou a quebra de sigilo bancário e fiscal de várias empresas que prestavam serviços de UTI ao Governo do Distrito Federal, inclusive de seus sócios majoritários. Os sigilos do ex-subsecretário de Saúde, Marcelo Nóbrega, também foram quebrados por decisão da comissão. Outro requerimento aprovado hoje informa à Comissão de Valores Mobiliários que a empresa Ticket Car está sob investigação da CPI da Saúde, como fato relevante para seus acionistas.

Ao final da reunião, o presidente da CPI, deputado Wellington Luiz (PMDB), anunciou que a CPI vai entregar um relatório preliminar aos órgãos de controle do Distrito Federal, MInistério Público, Ministério Público de Contas, Polícia Civil e Tribunal de Contas, apontando os indícios levantados até o momento. Os integrantes da CPI se dirigiram a uma sala fechada para discutirem com delegados e agentes da Polícia Civil os termos desse relatório.

Wellington Luiz também informou que a oitiva do ex-diretor do Fundo de Saúde do DF, Ricardo Cardoso, que estava marcada para ocorrer na manhã desta quinta-feira (25), foi cancelada. Em justificativa enviada à comissão, Ricardo Cardoso disse não poder comparecer no horário marcado porque foi convocado a prestar depoimento à Polícia Civil.

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