Carolina Paiva, Edição
A procura por programas de intercâmbio para casais cresceu mais de 30% nos últimos anos e esse passou a ser um novo público-alvo para as agências. Muitas pessoas ainda acham que intercâmbio é coisa para adolescente ou para jovens recém-formados. Não podemos negar que essa faixa-etária ainda é a mais recorrente nos programas de intercâmbio, porém cada vez mais se consolidam outros públicos e perfis de pessoas que querem fazer viagens de estudo para aprimorar o inglês.
Além dos programas de estudos convencionais, as agências precisaram se especializar em produtos e abordagens diferentes para atenderem às expectativas dos profissionais, das pessoas com mais de 50 anos e dos casais, que cada vez mais optam por essa modalidade de viagem.
A partir do momento que as pessoas constituem um relacionamento duradouro, seja namoro ou casamento, fica difícil deixar o cônjuge no Brasil para estudar fora, independentemente, se são por 4 semanas, 6 meses ou 1 ano. Afinal, todos sabem que não é fácil manter uma relação a distância.
A solução para não deixar de lado o sonho de fazer um intercâmbio e conhecer outra cultura é fazê-lo junto do companheiro.
Os brasileiros Iara e Ricardo, que foram estudar inglês em Londres e também levaram a filha de 2 anos, contam que “a principal vantagem de fazer um intercâmbio em casal é ter alguém para dividir os momentos bons e os ruins vividos ao longo da jornada do intercambio, pois morar longe da família não é fácil como muitos imaginam e falam. É possível contar com a outra pessoa para te cobrar nos estudos e te motivar a estudar, assim os dois atingirão os objetivos juntos.”
Vantagens de fazer um intercâmbio de casal:
1. Um encoraja o outro. Sabemos que uma viagem internacional pode gerar vários tipos de medo e ansiedade, mesmo naquelas pessoas mais experientes no quesito viagem. Então, fazer a viagem a dois será melhor para gerar mais conforto e confiança.
2. Intercâmbio com clima de férias! Apesar do foco da viagem ser o estudo, se o casal escolher um destino adequado às expectativas de ambos, também será possível desfrutar de vários momentos especiais e recheados de passeios turísticos, programas culturais e gastronômicos.
3. Economia. Um intercâmbio em casal costuma ser mais barato que uma viagem de turismo por alguns motivos: hospedagem para duas pessoas em uma acomodação estudantil ou casa de família sai muito mais barato do que pagar diária de hotel; as agências costumam praticar descontos para casais e/ou grupos que compram os pacotes juntos; e os passeios e refeições também costumam custar menos para duas pessoas.
4. Possibilita conciliar o interesse de cada um. Não importa se um está em um nível diferente de inglês do outro ou se um quer fazer inglês geral e o outro quer estudar inglês para negócios. Escolhendo a escola certa, é possível que o casal more junto e estude na mesma escola, mas em classes ou cursos diferentes.
5. Fazer amigos para a vida toda! Por mais que o casal já tenha um ao outro, na viagem e na escola será possível conhecer pessoas do mundo todo e fazer aqueles amigos inesquecíveis. Imagine como será incrível programar visitas para esses novos amigos em seus países nos próximos anos.
Na verdade, são inúmeras as razões para fazer um intercâmbio a dois. E tudo pode ficar ainda mais perfeito se você escolher um destino e escola que se adequem a esse estilo de público.
Crescem as apostas nas Filipinas como um excelente destino para estudar inglês e curtir as férias em casal. Por reunir opções de curso intensivo de inglês, hospedagem em um resort no sistema all inclusive, clima tropical, praias paradisíacas e um baixíssimo custo de vida. Lá será possível aprender inglês sem deixar de relaxar e fazer turismo.
“É possível fazer várias trips pela Ásia nos finais de semana ou no término do curso de inglês. As passagens são muito baratas partindo das Filipinas para os países próximos dali, como Tailândia, Camboja, Indonésia e Malásia. É por isso que tem casal planejando até lua-de-mel nesse paraíso, unindo a viagem romântica com o enriquecimento do currículo,” conta Giovanna Orefice, consultora da área.