Carolina Paiva, Edição
Embora a crise econômica ainda mostre seus efeitos, a economia tem dado mostras de que vai melhorando. E com isso, surgem oportunidades de trabalho, inclusive para quem nunca teve que batalhar pela própria sobrevivência.
Nessas horas surge o Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece distinção entre o adolescente, que é aquele situado na faixa dos 12 aos 18 anos, e a criança, que vai de zero a 12 anos. Assim cuida-se exclusivamente do trabalho do adolescente e, nessa faixa, de 14 a 16 anos somente como aprendiz, e de 16 aos 18 já como empregado.
Vivemos num mundo de informações, emoções, poder e velocidade. É um mundo que oferece todas as condições externas para a autorrealização. Queremos abundância, tempo livre, afeto e felicidade pessoal. Mas esse processo é interno e individual. Cada um de nós precisa decidir se quer, quando e como quer.
As melhores coisas do mundo podem não ter preço, mas é certo que têm custo. Esse custo significa uma série de investimentos pessoais. Nesse caso, não estamos falando de dinheiro, mas de investimento de nossa energia, nossas competências, nossa força de trabalho.
O adolescente é cheio de possibilidade, de força e resistência. É a idade das conquistas, do fazer amigos, encontrar paqueras, viver intensamente as paixões e desafios. Sendo fundamental informar-se sobre os diversos assuntos, questionar, arriscar e ousar.
O programa jovem aprendiz é um projeto do governo federal criado a partir da Lei da Aprendizagem, com o objetivo de que as empresas desenvolvam programas de aprendizagem que visam a capacitação profissional de adolescentes e jovens.
O programa é composto por cursos gratuitos com duração de até dois anos. Durante este período o aprendiz receberá ensinamentos teórico (sala de aula) e prático (dentro da empresa contratante). O jovem aprendiz recebe capacitação para aprimorar habilidades na área que atuará na empresa. Dessa forma, ele tem a chance de vivenciar o dia a dia dentro da empresa e, ao mesmo tempo, aprender uma profissão.