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Criança de 3 anos cai de táxi e morre atropelada por ônibus

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A avó de Gabriel Henrique Dias de Oliveira, de 3 anos, morto após cair de um táxi em movimento e ser atropelado por um ônibus em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, lamentou o acidente com o menino e definiu a mãe como “cuidadosa”. De acordo com Ana Lúcia Souza Dias, Gabriel era adorável e não tinha hábito de mexer em portas de carros. No Instituto Médico Legal (IML), familiares, abalados, aguardavam a liberação do corpo na manhã desta quarta-feira (6). Ana Lúcia afirmou que, apesar da pouca idade, apenas 18 anos, a mãe do menino sempre foi responsável e acrescentou que ninguém pode julgá-la pela tragédia.

“Ela [Gisele] era uma mãe muito presente e tinha experiência com criança. Não posso julgar, não sou Deus. Pra mim, foi um acidente”, afirmou Ana Lucia Souza Dias.

Segundo ela, a criança era tranquila e querida por todos. “Era uma ótima criança, todo mundo adorava ela. Era espetacular, tudo para mim. Chamavam ele de ‘Bonito'”, conta, emocionada. “Só eles podem explicar o que acontecer. Eu estava em casa quando a Gisele me ligou chorando, dizendo o que tinha acontecido.”

A Polícia Civil informou que já ouviu os dois motoristas envolvidos no acidente ocorrido às 20h30 desta terça-feira (5), no Centro de Niterói. Gabriel abriu a porta do táxi, caiu e foi atropelado por um ônibus da linha 553 (Niterói – Legião), da viação Fagundes. A mãe e a avó materna da criança (Ionar Silveira, 37 anos), que estavam no táxi junto com o irmão de Gisele, de 5 anos, também serão chamadas para prestar depoimento.

Foi uma grande tragédia, é prematuro apontar culpados”, afirmou o delegado da 76ª Delegacia Policial, Glaucio Paes da Silva, responsável pelo caso. “Vamos aguardar o resultado da perícia técnica e vamos buscar possíveis imagens do ônibus para ver o que aconteceu. As imagens são objetivas para ver bem o que aconteceu.”
Segundo os investigadores, a perícia foi realizada na Avenida Feliciano Sodré, onde ocorreu o acidente, e imagens de câmeras de segurança já foram solicitadas.

O taxista Marcelo Matos Mata relatou durante o depoimento que estava trafegando em baixa velocidade quando a criança abriu a porta e desceu do veiculo. Ele afirmou que assim percebeu o fato parou o carro fez sinal para o ônibus, que seguia paralelamente ao táxi, parar. Mas não deu tempo e o menino já tinha sido atropelado. Ele não mencionou se a porta estava travada.

O motorista do ônibus, Paulo Sergio Braga de Farias, disse que apenas que criança caiu do veiculo e ele não teve tempo de frear. Segundo o delegado, os dois motoristas estavam chocados.

Família desolada

Parentes e amigos estavam desolados no Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta quarta (6), e não quiseram dar entrevistas. Gabriel estava no banco de trás e, segundo a PM, abriu a porta do veículo e caiu na rua. O ônibus que passava na hora não conseguiu frear e atingiu a criança.

Avó, mãe e outra criança, um primo da vítima, de 5 anos, que usavam o táxi, ficaram em estado de choque. A família mora em Santa Rosa, bairro de Niterói. Segundo a polícia, as crianças, que ocupavam o banco de trás do veículo, não afivelaram o cinto de segurança.

“A mãe teria o dever de cuidar, de manter a criança dentro do carro. E o motorista não poderia imaginar que essa criança desceria do veiculo. Mas não vamos pré-julgar”, reforçou o delegado

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