Rio Grande do Norte
Crianças ficam deslumbradas ao conhecerem a Barreira do Inferno

Foi numa manhã de sol forte, esta semana. A turma da Escola Municipal do Saber se reuniu na porta do ônibus. A professora Marta conferia a lista enquanto as crianças, inquietas, mal conseguiam conter a animação. O destino? A Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, um lugar misterioso e cheio de histórias sobre foguetes e missões espaciais.
João, de oito anos, olhava pela janela enquanto o veículo seguia pela Rota do Sol. “Será que vamos ver um foguete de verdade?”, perguntou ele, com os olhos brilhando. Maria, sempre sabida, respondeu: “Claro! Dizem que aqui lançam foguetes de médio porte. Quem sabe a gente vê um subindo pro espaço!”
Ao chegarem, foram recebidos por um guia que começou a contar a história do Centro de Lançamento. Explicou que a Barreira do Inferno era o primeiro centro de lançamento de foguetes da América do Sul e que ali já haviam sido feitos testes importantes para pesquisas espaciais.
As crianças andavam boquiabertas pelo lugar. Viram painéis com fotos de foguetes, uniformes de astronautas e até uma réplica de um foguete de verdade. João tentava imaginar como seria subir dentro de um deles. “Deve ser incrível voar até as estrelas!”, pensou.
Mas o momento mais esperado aconteceu no final da visita. O grupo foi levado a um mirante, de onde se podia ver a plataforma de lançamento. O guia explicou que, embora não houvesse um lançamento programado para aquele dia, ali aconteciam testes para futuras missões. João fechou os olhos e tentou imaginar o barulho ensurdecedor e a fumaça branca subindo para o céu.
Na volta para casa, o ônibus estava mais silencioso. Não porque as crianças demonstrassem cansaço, mas porque cada uma sonhava, em silêncio, com um futuro onde talvez pudessem ser cientistas, astronautas ou, quem sabe, os responsáveis pelo próximo grande lançamento da Barreira do Inferno.
