Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), criar um filho até os 23 anos, pode custar de R$ 407 mil a R$ 2 milhões. Para conseguir antecipar algumas dessas decisões de custos, principalmente com o enxoval e até para preparar e decorar o quarto tão sonhado, os futuros pais têm hoje a oportunidade de identificar o quanto antes o sexo do bebê.
A verdade é que começar uma família exige muito planejamento, principalmente financeiro. Isso porque, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), criar um filho até os 23 anos, pode custar de R$ 407 mil a R$ 2 milhões.
Para as mamães de primeira viagem, essas despesas podem ser difíceis de alcançar. Essa realidade é reforçada pelo Perfil Socioeconômico da Maternidade no Distrito Federal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual indica que 49% das mães do Estado não estão economicamente ativas e 12% não tem nenhum rendimento.
Para conseguir antecipar algumas dessas decisões de custos, principalmente com o enxoval e até para preparar e decorar o quarto tão sonhado, os futuros pais tem hoje a oportunidade de identificar o quanto antes o sexo do bebê. “O teste de sexagem fetal permite confirmar se o bebê será menina ou menino. O exame deve ser realizado a partir da oitava semana de gravidez”, explica o médico Gustavo Guida, geneticista que integra o corpo clínico do laboratório Exame.
Entenda o exame – De acordo com o médico, o resultado é confiável e necessita apenas de uma pequena quantidade de sangue materno. “A partir dessa fase da gestação, uma pequena quantidade do DNA do feto já circula no sangue da mulher. Por isso, conseguimos investigar a constituição cromossômica do feto colhendo sangue da mãe. Se marcadores do cromossomo ‘Y’ forem encontrados, sabemos que o feto é masculino, porque a mulher apresenta 2 cromossomos ‘X’, e nenhum ‘Y’”, reforça o geneticista.
O ser humano possui 46 cromossomos, o que diferencia os sexos é qual o segundo cromossomo do par sexual – cromossomo X (feminino) e Y (masculino). A partir dessa premissa é gerado o resultado da sexagem fetal: “Utilizamos sondas moleculares específicas para segmentos de DNA existentes apenas no cromossomo “Y”, que é exclusivo do sexo masculino. Estando presente, assume-se que o feto é do sexo masculino, pois naturalmente no sangue da mulher não existe este cromossomo. Se o feto for do sexo feminino o segmento de DNA do cromossomo “Y” não será encontrado”, conclui Gustavo Guida.
Conheça algumas situações inusitadas:
Gestação Gemelar – Gêmeos univitelinos (idênticos): o resultado é válido para ambos. Gêmeos fraternos (mais de uma placenta): Se o resultado do teste for masculino, significa que pelo menos um dos gêmeos é do sexo masculino. Se o resultado do teste for feminino, significa que ambas as gêmeas são do sexo feminino.
Abortamento subclínico – Caso tenham ocorrido gestações múltiplas, com dois ou mais embriões, decorrentes de processo de hiperovulação ou de fertilização in vitro, seguida de morte de um dos embriões, pode haver discordância do resultado em relação ao sexo do bebê. Isto porque o DNA do feto abortado pode ser detectado no sangue materno por até duas semanas após o aborto.
Transfusões sanguíneas – O exame é contraindicado para mulheres que tenham recebido transfusão de sangue recentemente ou tenham feito algum transplante de órgãos pois o resultado pode vir alterado.