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Crise econômica desanima o mercado e emprego temporário deve ter queda de 35%

As contratações temporárias no final do ano devem totalizar 105 mil em todo o País, queda de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado. A estimativa é da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt) e do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem).

Se confirmada a projeção, as contratações temporárias em 2015 vão voltar para o mesmo nível de 2007. O número subiu ano a ano, até chegar ao pico de 163 mil contratados em 2014.

Apesar do cenário ruim, a expectativa das entidades é de que 5% do total de temporários (cerca de seis mil) sejam efetivados pelas empresas, o mesmo porcentual de efetivados em 2014.

A indústria deve concentrar 67% das vagas temporárias e o comércio, 33%. “O setor industrial, acometido pelos efeitos da crise econômica, reduziu ao máximo o quadro de funcionários efetivos para conseguir se manter em atividade. Agora, para atender às demandas de final de ano, precisa recompor a força de trabalho e para isso contrata temporários”, afirmou Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem.

Para 48% das empresas pesquisadas, os contratos firmados nesta época do ano devem durar entre 61 e 90 dias. Do total de contratados, 72% devem ter entre 22 e 35 anos. Em relação à escolaridade, 61% dos contratados devem ter ensino médio completo; 18%, ensino técnico; 16% , nível universitário; e 5%, primeiro grau.

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