O aumento do desemprego combinado com juros ascendentes deve sustentar a piora dos calotes nos grandes bancos no próximo ano, que caminha para ser ainda mais fraco sob o ponto de vista de oferta de crédito. Além da previsível deterioração na qualidade dos ativos, efeitos adversos de maior tributação podem fazer com que o resultado em conjunto das maiores instituições do País – Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander – encolha, pela primeira vez em décadas, e que o retorno sobre o patrimônio fique abaixo dos tradicionais 20%.